No dia 11 de janeiro passado, a tranquila cidade de Alfredo Neves, situada na Região Serrana do Espírito Santo, foi cenário de uma tragédia que abalou profundamente a comunidade. Íris Rocha, uma enfermeira de 30 anos grávida de 8 meses, foi encontrada sem vida às margens da ES-383, em Iracema, Alfredo Chaves. O corpo exibia sinais de violência extrema, incluindo perfurações por projéteis, e estava coberto de cal.

O impacto da notícia reverberou para além da brutalidade do crime, atingindo em cheio a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), onde Íris estava matriculada em seu curso de mestrado. A vítima, que residia em Jacaraípe, na Serra, deixou uma família desolada em Vitória e um filho de 8 anos órfão.

A identificação do corpo ocorreu somente na última segunda-feira, 15 de janeiro, quando a família de Íris reconheceu seu corpo no Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. A dor da perda se misturou à angústia de saber que a vítima estava a poucos meses de dar à luz.

No bolso da enfermeira, os investigadores encontraram um cartão bancário com o nome “Íris R. Souza”, um indício que pode fornecer pistas importantes sobre o caso. A Polícia Civil (PC) informou que a investigação está a cargo da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves, e, para preservar a integridade do processo, não serão divulgadas mais informações neste momento.

A comunidade local, perplexa diante do ocorrido, aguarda ansiosamente por respostas e clama por justiça. Enquanto isso, o velório de Íris está marcado para esta terça-feira, 16 de janeiro, e o sepultamento ocorrerá no Cemitério Jardim da Paz, na Serra.