O Eczema Disidrótico, também conhecido como Disidrose, é uma inflamação crônica das glândulas sudoríparas das mãos e/ou dos pés, não sendo contagioso. Inicialmente, surgem múltiplas pequenas bolhas de água (vesículas) entre os dedos das mãos, podendo se estender para as palmas das mãos e os pés. Essas vesículas podem se agrupar e formar bolhas maiores, causando intensa coceira e descamação após sua ruptura.

Devido à coceira intensa, é comum observar o desenvolvimento de feridas e até infecções bacterianas na região afetada. O quadro pode se tornar crônico, levando à espessamento da pele e à formação de fissuras nas palmas das mãos ou nas solas dos pés. Essa condição afeta ambos os sexos e é mais prevalente entre pessoas com idade de 20 a 40 anos.

A Disidrose pode ser classificada em dois tipos, dependendo da causa:

  1. Disidrose Verdadeira: A causa exata ainda não é conhecida, mas parece estar relacionada ao suor excessivo, o que pode piorar durante o verão ou em situações de estresse, que aumentam a sudorese. Apresenta períodos de recorrência, ou seja, piora e melhora das bolhas.
  2. Erupção Disidrosiforme: Este tipo ocorre como uma manifestação de outras doenças de pele, como a Dermatite Atópica, Dermatite de Contato (devido a substâncias como níquel, cobalto, cimento, etc.), reações a medicamentos (como penicilina, piroxicam) ou como resposta à disseminação de fungos (micoses) em partes distantes do corpo.

O diagnóstico é predominantemente clínico, mas às vezes são realizados exames micológicos, testes de contato e, em alguns casos, biópsias para confirmar o diagnóstico. É importante consultar um dermatologista para obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.